Caixa de expectativas: Sandvik melhora a sustentabilidade das embalagens

O envio anual de milhões de peças de reposição ao redor do mundo exige uma abordagem mais sustentável – e eficiente. Para cada um dos aproximadamente 60.000 componentes diferentes da Sandvik em estoque nas instalações de Eindhoven – desde pequenos parafusos até esteiras de 10 metros de comprimento que pesam muitas toneladas – uma embalagem sustentável continua sendo essencial. Atualmente, as embalagens da Sandvik custam cerca de € 10 milhões por ano, distribuídas pelos seus seis principais centros de peças. Portanto, faz sentido para os negócios garantir que as embalagens sejam reduzidas a apenas o necessário.

Metas de Sustentabilidade para 2030

“Vemos a mudança para modelos de negócios mais circulares como uma estratégia de ganho mútuo”, conta Corné Langenhuijsen, especialista global em Embalagens da Divisão Peças e Serviços da Sandvik Mining and Rock Solutions. “Nossas Metas de Sustentabilidade para 2030 adotam uma abordagem holística que inclui não apenas nossas próprias operações, mas também as de nossos clientes e fornecedores. Não estamos reduzindo somente as nossas embalagens desnecessárias e de uso único, mas também as de nossos fornecedores.”

A embalagem é uma tarefa que requer o equilíbrio das diferentes circunstâncias de cada stakeholder.

“Somos uma marca premium e usamos as caixas de qualidade azuis e brancas Sandvik quando possível, mas o mais importante é que as peças cheguem intactas – caso contrário, qualquer caixa seria irrelevante”, diz Langenhuijsen. “Os dados nos ajudam a impulsionar melhorias. Por que comprar embalagens projetadas para suportar o dobro do peso para o qual serão usadas? Começamos usando caixas de madeira, depois mudamos para compensado, mas agora preferimos caixas de papelão ondulado em paletes de madeira. Elas são mais econômicas, fáceis de reciclar e fortes o suficiente.”

Sustentável – e mais segura

Outro elemento vital na busca por embalagens sustentáveis ​​é a segurança. Prioridade constante para a Sandvik, uma embalagem deve proteger seu conteúdo, mas também ser o mais segura possível em termos de manuseio além de minimizar o risco de danos a qualquer pessoa na cadeia de suprimentos.

“Fazer de forma mais inteligente” em termos de logística e planejamento é outro ponto importante na redução da pegada de carbono da distribuição de peças. Por exemplo, redirecionar pedidos chineses que chegam à Holanda para as instalações da Sandvik em Cingapura. Outro exemplo é que, inicialmente, a instalação holandesa adquiria paletes da Finlândia, mas importar a madeira e fabricar os paletes localmente é mais econômico e mais sustentável. O uso de materiais sustentáveis ​​continua no topo da agenda da Sandvik. A madeira de origem responsável reduz as pegadas de CO₂, o que significa que as caixas de compensado às vezes são a embalagem de escolha, mas até os plásticos tradicionais podem ser preferíveis às alternativas biodegradáveis em locais onde existem instalações adequadas para reciclagem e reutilização.

Em uma jornada para reduzir o impacto

Langenhuijsen acredita que legislações mais rígidas podem ser necessárias para incentivar a aceitação e adoção mais rápidas de embalagens sustentáveis ​​em toda a cadeia de valor. O imposto sobre embalagens plásticas do Reino Unido, recentemente introduzido, que penaliza a produção e o uso de materiais com menos de 30% de conteúdo reciclado, é um exemplo de como a legislação pode desempenhar um papel no apoio à sustentabilidade do fornecedor.

“Assim como nossos componentes, estamos em uma jornada”, destaca Langenhuijsen. “Podemos começar com a embalagem mais econômica, mas adquirindo-a de empresas que compartilham nossos objetivos – talvez produzindo-as com energia limpa –, e reutilizando o máximo possível. É uma missão incrível acelerar a transição para soluções mais sustentáveis”.